A Meio Biótico foi criada com a finalidade de oferecer serviços de excelência em licenciamento, planejamento e conservação ambiental.

Visamos a execução de projetos por meio da identificação de condicionantes, potencialidadesfragilidades e do reconhecimento das responsabilidades ambientais, respeitando a legislação vigente, assim como a aplicação dos conhecimentos de experiências bem sucedidas no planejamento territorial ou na conservação da biodiversidade.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

MANUTENÇÃO E MONITORAMENTO DE REÓFITAS RELOCADAS NAS ÁREAS DE APROVEITAMENTO HIDRELÉTRICO (AHE) BARRA GRANDE.

Jonatha A. A. Alves; Manuela B. Wiesbauer; Thalita G. Zimmermann; Ademir Reis; Khadine T. Appio; Damião M. Guedes.


RESUMO

Reófitas são plantas que ocorrem naturalmente às margens e ou ilhas rochosas de rios de fluxo rápido e encachoeirados. Exclusiva destes ambientes, a bromeliaceae Dyckia distachya Hassler originalmente possuía nove populações disjuntas ao longo da Bacia do Rio Uruguai. Devido ao aproveitamento hidrelétrico desta bacia hidrográfica, oito das nove populações desta espécie foram localmente extintas. Visando dar continuidade Projeto de Manutenção e Monitoramento de Reófitas Relocadas nas Áreas de Aproveitamento Hidrelétrico de Barra Grande, este artigo apresenta as atividades realizadas no ano de 2009 com o emprego de novas metodologias de introdução e suas respectivas taxas de sobrevivência. A longevidade das rosetas e a propagação clonal parecem ser fundamentais para a manutenção das futuras populações da espécie, visto que o recrutamento de novos indivíduos por semente é muito baixo. Contudo, para a formação de novas populações naturais viáveis, é fundamental que ocorra a produção de indivíduos por reprodução cruzada. Além disso, se faz necessário um acompanhamento sistêmico da populações, assim como, um plano de conservação para os locais de reintrodução e relocação da D. distachya.


Palavras-chaves:

Reintrodução. Conservação. Espécie ameaçada de extinção.


INTRODUÇÃO

As reófitas são espécies de plantas que na natureza ocorrem exclusivamente às margens ou ilhas rochosas de rios de fluxo rápido e encachoeirados, que sofrem enchentes repentinas freqüentes na época das cheias e secas extremas nos períodos de vazante (KLEIN, 1979; VAN STEENIS, 1981).

Esse grupo têm sofrido enorme pressão antrópica, principalmente devido à implantação de empreendimentos hidrelétricos (HMELJEVSKY & REIS, 2009; ROGALSKI & REIS, 2009; WIESBAUER & REIS, 2009). Como a ocorrência destas espécies está vinculada à presença de corredeiras, a perda destes habitats pode comprometer várias populações e, muitas vezes, a espécie como um todo, como no caso da bromélia Dyckia distachya Hassler (REIS et al., 2005; WIESBAUER & REIS, 2009), que está na lista de espécies da flora ameaçadas de extinção (Instrução Normativa nº 6, de 23 de Setembro de 2008).

D. distachya é uma bromélia exclusiva de ambientes reofíticos (REITZ, 1983) e ocorria em nove populações disjuntas ao longo de 617 km na Bacia do Rio Uruguai (WIESBAUER & REIS, 2009). Devido às políticas de aproveitamento hidrelétrico, na região de Itá e Machadinho parte destas populações foram alagadas e alguns indivíduos foram resgatados e destinadas à conservação ex situ ou introduções experimentais. Em 2005, com a construção da Usina Hidrelétrica Barra Grande, restaria apenas uma população natural no Salto Yucumã – Parque Estadual do Turvo, na fronteira entre Rio Grande do Sul e Argentina (REIS et al., 2005).

Considerando a situação crítica da espécie, em 2005 foi estabelecido o “Projeto de Resgate e Relocação de Reófitas”, implementado pela BAESA como uma condicionante para a Licença de Operação da Usina Hidrelétrica Barra Grande, nas fases de pré-enchimento, enchimento e pós-enchimento do reservatório

Na época foi realizado o resgate das quatro populações naturais de D. distachya que ocorriam na área de influência direta do empreendimento (uma população em Encanados e Encanadinhos e duas em Pedras Brancas/Gateados), buscando evitar sua extinção na região. No total foram resgatadas 18.723 rosetas provenientes de 75 famílias (touceiras). Nos afluentes do Rio Pelotas e no Reservatório da Usina, foram pré-selecionadas 23 áreas com potencial para a reintrodução da espécie e a partir de 2006, foram relocadas aproximadamente 14.738 rosetas em uma Área Piloto e em sete Áreas de Relocação (BOURSCHEID/BAESA, 2006).

Considerando não apenas a sobrevivência da espécie, mas também a necessidade de autonomia das populações, ou seja, a capacidade de sobrevivência sem manutenção, ocorrência de reprodução vegetativa e sexuada, recrutamento de sementes e sobrevivência de plântulas até a idade adulta (reprodutiva), em 2009 as áreas foram reavaliadas quanto ao sucesso da relocação. As áreas consideradas insucesso foram sendo então substituídas por novas áreas de maior potencial. Mesmo no caso de áreas que aparentemente foram propicias à ocorrência da espécie, após três anos da implementação ainda não havia sido verificado o recrutamento de sementes e estabelecimento de novos indivíduos por reprodução sexuada.

Deste modo, os dados que serão apresentados neste artigo referem-se à Fase II do “Projeto de Manutenção e Monitoramento de Reófitas Relocadas”, visando dar continuidade à quarta etapa do “Projeto de Resgate e Relocação de Reófitas” nas Áreas de Aproveitamento Hidrelétrico de Barra Grande. Esta etapa do projeto incluiu as atividades realizadas no ano de 2009, como a substituição da áreas de baixo sucesso por novas áreas, assim como o reforço e o emprego de novas metodologias de introdução em algumas das áreas antigas.


MATERIAIS E MÉTODOS

a) Locais de Realocação de D. distachya

A Fase II do “Projeto de Manutenção e Monitoramento de Reófitas Relocadas” inclui o monitoramento de oito áreas de realocação de D. distachya em afluentes do Rio Pelotas e no reservatório da Usina Hidrelétrica Barra Grande, abrangendo quatro municípios, em Santa Catarina e Rio Grande do Sul (Figura 01).

Figura 01. Mapa de localização geográfica com quatro populações naturais de Dyckia distachya Hassler (Pedras Brancas, Encanados e Encanadinhos) na Bacia Hidrográfica do Rio Uruguai e as oito áreas de realocação (AR) da espécie na região de influência da UHE Barra Grande. Nota: AR02 - Reservatório da UHE Barra Grande, AR14 - Lajeado dos Portões, AR15 - Lajeado dos Tijolos, AR16.1 - Ponte Velha, AR16.2 - Cachoeira dos Varões, AR16.3 - Mini-Encanadinhos, AR17 - Lajeado Limitão, AR23 – Jusante do Reservatório da UHE Barra Grande.


b) Introdução de plantas adultas de D. distachya

Em 2009, foram introduzidas aproximadamente 389 rosetas adultas de D. distachya em três áreas de realocação. No Mini-Encanadinhos (AR16.3) e Cachoeira dos Varões (AR16.2) foram transferidas as rosetas provenientes de duas áreas no Reservatório da UHE (AR01 e AR05), devido à falta de condições reofíticas, excesso de competição com plantas herbáceas e predação da lagarta da borboleta Strymon rufofuscus Hewitson. Na área de relocação na Ponte Nova (AR16.4), que foi criada em substituição ao Lajeado Limitão (AR17), foram introduzidas mudas provenientes da coleção ex situ da UHE Barra Grande, visto que no Limitão haviam apenas três touceiras da espécie.

As plantas adultas foram introduzidas em frestas rochosas (Figura 02A) ou em canteiros entre rochas com acúmulo de substrato, nas ilhas e margens dos rios. Alguns plantios foram realizados próximo ao arbusto sarandi (Phyllanthus sellowianus (Klotzsch) Müll. Arg), espécie que era encontrada junto com D. distachya em seu ambiente natural.

Figura 02: Metodologias de intodução de Dyckia distachya Hassler na região de influência da Usina Hidrelétrica Barra Grande. A. Introdução de planta adulta em fresta rochosa com acúmulo de substrato, na área de relocação Cachoeira dos Varões (AR16.2); B. Plantio espaçado em frestas rochosas com uso de estaquinhas de madeira, na área de relocação Cachoeira dos Varões (AR16.2),. C. Plantio adensado nas margens rochosas na área de relocação Ponte nova (AR16.4); D. Introdução de sementes sobre musgos na área de relocação em Mini-Encanadinhos (AR16.3).


c) Introdução de plantas jovens de D. distachya

As plantas jovens utilizadas nesse programa de introdução de estavam em canteiros na UHE Barra Grande, em Pinhal da Serra (RS). Esses jovens são provenientes do cruzamento dos indivíduos resgatados das três populações originais da espécie, formando a megapopulação, e tinham três anos de idade. Foram utilizadas duas metodologias de introdução:

- Plantio espaçado: os jovens sofreram podas de raiz e foram plantados com uma distância entre eles de 5 a 10 cm. O plantio foi realizado em frestas rochosas, geralmente com o uso de estaquinhas de madeira para ajudar na fixação das plantas (Figura 02B) e em canteiros entre rochas. A introdução em plantio espaçado foi realizada no início dos monitoramentos, em maio de 2009, e na reposição de plantas ao longo dos monitoramentos trimestrais.

- Plantio adensado: as plantas foram retiradas dos canteiros do Viveiro da UHE Barra Grande de forma agrupada, não sendo separadas. As leivas de jovens foram plantadas nas margens (Figura 02C) e ilhas rochosas dos rios. A introdução de plantas em plantio adensado foi realizada a partir de novembro de 2009.

No total foram introduzidas 9.603 plantas jovens, sendo 5.255 no plantio espaçado e 4.348 no plantio adensado. O plantio espaçado foi realizado em 2009 em quatro áreas de realocação, sendo em fevereiro nas AR14 e AR23 e em abril e maio nas AR16.2 e AR16.3. A metodologia do plantio adensado também foi utilizada em quatro áreas, sendo em novembro de 2009 realizado nas AR14, AR16.2, AR16.3 e AR23, e em maio de 2010 somente nas AR14 e AR16.2.


d) Introdução de sementes de D. distachya

As sementes de D. distachya foram coletadas nas duas áreas de realocação da espécie no reservatório da UHE Barra Grande (AR02 e AR23), em novembro de 2009. Nesse mesmo período, foram semeadas aproximadamente 150 mil sementes em três áreas de realocação). Os locais de semeadura foram frestas rochosas com pequena camada de solo, canteiros entre rochas e sobre musgos (Figura 02D), nas ilhas e margens rochosas dos rios. A avaliação da emergência das plântulas foi realizada a partir de um mês após a introdução das sementes. Plantas adultas dessa bromeliaceae introduzidas nessas três áreas de realocação também produziram sementes, sendo também avaliada a emergência das plântulas.


e) Monitoramento das Áreas de Relocação de D. distachya

O monitoramento da sobrevivência das plantas jovens e adultas foi realizado trimestralmente de maio de 2009 até maio de 2010. A cada trimestre foram contadas todas as rosetas de plantas adultas e jovens e avaliada a emergência de plântulas em cada uma das áreas de relocação.


RESULTADOS

a) Plantas Adultas

Para as plantas adultas, entre 2009 e 2010, verificou-se uma alta mortalidade nas áreas de relocação no Mini-encanadinhos (AR16.3) e Ponte Velha (AR16.1) (Tabela 01 e Figura 03). Em Mini-Encanadinhos a reintrodução era recente e não houve tempo para que houvesse a efetiva fixação das plantas antes que uma enxurrada carreasse-as. Já na Ponte Velha a introdução já tinha mais de 3 anos e era considerada bem sucedida, entretanto como esta área localiza-se no limite da área de depleção do reservatório, após um período de cerca de seis meses em que o mesmo ficou próximo a cota máxima, muitas plantas apodreceram.

As áreas com o maior número de sobreviventes foram no Reservatório (AR02) e a Jusante do Reservatório (AR23). Estas áreas, embora apresentem um grande volume de plantas saudáveis, podem ser considerados locais de conservação ex situ, pois não apresentam características reofíticas. Nestas áreas verifica-se uma baixa mortalidade, entretanto não ha sustentabilidade se não houver manutenção periódica com retirada de plantas competidoras que sufocam a D. distachya.


Tabela 01. Estabelecimento e recrutamento de plantas adultas de Dyckia distachya nas Áreas de Relocação na região da Usina Hidrelétrica Barra Grande.


Figura 03. Sobrevivência de plantas adultas nas áreas de relocação de Dyckia distachya na região da Usina Hidrelétrica Barra Grande, no período de maio de 2009 a maio de 2010.


b) Plantas Jovens

Quanto às plantas jovens introduzidas no início de 2009, as perdas variaram de 44,6% a 68,0%, sendo maiores no Lajeado dos Portões (AR14) e menores à Jusante do Reservatório (AR23) (Figura 04). No Lajeado dos Portões houveram perdas principalmente pelo desconhecimento da dinâmica do rio no local. Na época da introdução o rio encontrava-se com o nível excepcionalmente baixo, e foram escolhidos locais que posteriormente ficaram permanentemente submersos. A jusante do Reservatório, conforme comentado anteriormente, as condições são mais amenas semelhantes a condições de cultivo, de modo que a mortalidade é menor, mas não é verificada a dinâmica de um ambiente reofítico que é essencial para a espécie.

Nas demais áreas (AR16.2, AR16.3 e AR16.4) apresentaram mortalidade principalmente devido ao carreamento pela correnteza, seca prolongada após a introdução, herbivoria por porcos do mato e capivaras anteriormente ao adequado enraizamento.

A reprodução vegetativa por emissão de afilhos foi muito semelhante entre as áreas variando de 24 afilhos na AR14 a 48 na AR23.


Figura 04. Sobrevivência e reposição de plantas jovens nas áreas de relocação de Dyckia distachya na região da Usina Hidrelétrica Barra Grande, no período de maio de 2009 a maio de 2010.


c) Sementes

Na área de relocação de Mini-Encanadinhos (AR16.3) foi verificado o recrutamento espontâneo de 73 plântulas em três pontos próximos á adultas relocadas. Alem disto foram encontradas 117 plântulas em um dos seis pontos de introdução de sementes. Na Cachoeira dos Varões (AR16.2) foi encontrada uma plântula de recrutamento espontâneo na proximidade de uma adulta relocada. Não foram encontradas plântulas recrutadas em nenhum dos tres pontos de introdução de sementes. No Lajeado dos Portões foram encontradas duas plântulas em um dos dois pontos de introdução de sementes e nenhum recrutamento espontâneo. Nas demais áreas, após mais de quatro anos da relocação, não foi registrado o recrutamento de sementes, mesmo tendo havido produção de frutos e sementes nas áreas.


DISCUSSÃO

Com a construção das grandes hidrelétricas na Bacia do Rio Uruguai e das muitas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) programadas, os ambientes reofíticos da região estão quase todos comprometidos. Mais do que a inundação das populações naturais da espécie, D. distachya está ameaçada pela falta de habitats adequados para introduzí-la na natureza.

Após mais de dez anos de tentativa de introdução dessa reófita na natureza (incluindo a região de Itá e Machadinho), pela primeira vez foi observado recrutamento de plântulas nas áreas de realocação da espécie.

A principal causa das mortes foram as enxurradas nos períodos das cheias, que levaram muitos indivíduos. Além disso, na Cachoeira dos Varões (AR16.2) e em Mini-Encanadinhos (AR16.3) o período de seca prolongado após a introdução matou vários jovens.

A fixação das plantas nas frestas rochosas é extremamente difícil, devido ao fluxo intenso das corredeiras. Contudo, o plantio espaçado com o auxílio de estaquinhas de madeira vem se mostrando um método eficiente de fixação. Os indivíduos que foram plantados entre abril e maio de 2009, que foi um período seco (Figura 09), tiveram tempo para enraizar e alguns conseguiram resistir as enxurradas no período super úmido. Nas frestas ou canteiros com gramíneas ocorreu grande competição, causando a morte de alguns jovens dessa bromeliaceae. Desse modo, é necessário que ocorra uma manutenção periódica, com a retirada de outras espécies, para que as plantas introduzidas não morram.

O plantio adensado diminui a competição interespecífica, que é uma das causas do insucesso de algumas tentativas de introdução, contudo, aumenta a competição intraespecífica. Alguns indivíduos estão crescendo mais que os outros, desse modo, está ocorrendo a seleção dos fenótipos mais adaptados aos novos ambientes de introdução dessa reófita.

A predação da lagarta da borboleta S. rufofusca foi a causa da morte de alguns indivíduos na Cachoeira dos Varões (AR16.2). Essa lagarta foi a principal responsável pelo insucesso da tentativa de introdução dessa bromeliaceae na AR01, em que a maioria das plantas morreram ou foram intensamente predadas. Provavelmente, isso ocorreu devido a ausência de um controle biológico natural desse herbívoro nestes locais. Como S. rufofusca costuma ocorrer em ambientes abertos e possuir altas densidades populacionais nas suas áreas de ocorrência (NICOLAY & ROBBINS, 2005), é necessário que ocorra um monitoramento periódico da infestação dessa lagarta nos locais de introdução .


CONCLUSÕES

A longevidade das rosetas e a propagação clonal parecem ser fundamentais para a manutenção das futuras populações da espécie, visto que o recrutamento de novos indivíduos via semente é muito baixo. Contudo, para que essa reófita consiga formar novas populações naturais viáveis, é fundamental que ocorra a produção de indivíduos por reprodução cruzada. Isso aumenta a variabilidade genética da população e a espécie torna-se mais apta a enfrentar as adversidades do ambiente. No caso dessa bromélia, esse é um dos principais gargalos para que ela consiga se estabelecer na natureza.

É importante que seja realizado um plano de conservação à longo prazo dos locais de introdução de D. distachya, considerando a variedade de adversidades que o ambiente reofítico apresenta, principalmente considerando que a introdução é realizada em ambientes em que a espécie não ocorria originalmente, e aos quais necessita de uma série de adaptações. É necessário o monitoramento periódico das realocações e o plantio de mais indivíduos, caso seja necessário. Para isso, é necessária a manutenção das coleções referência ex situ que servem como fonte de indivíduos adultos e de sementes para reposições e futuras relocações. Com estas medidas espera-se reverter o quadro de quase extinção para um caso de sucesso na conservação de uma espécie ameaçada.


REFERÊNCIAS

BOURSCHEID/BAESA. Relocação de Reófitas na Região da UHE Barra Grande - Relatório Final. 2006. 70p.

HMELJEVSKI, K. V.; REIS, A. Conciliando crescimento energético com a conservação de espécies reófitas: estudo de caso da bromélia Dyckia ibiramensis. In. TRES, D. R.; REIS, A (Orgs.). Perspectivas sistêmicas para a conservação e restauração ambiental: do pontual ao contexto. Herbário Barbosa Rodrigues, Itajaí, p. 345 - 354. 2009.

KLEIN, R.M. Reófitas no Estado de Santa Catarina. Separata dos Anais da Sociedade Botânica do Brasil. São Paulo, p. 159-169. 1979.

REIS, A; ROGALSKI, J.; VEIRA, N. K.; BERKENBROCK, I. S. Conservação de espécies reófitas de Dyckia no Sul do Brasil: Dyckia distachya. Florianópolis: UFSC, 2005. 11p. Relatório técnico 2.

REITZ, R. Bromeliáceas e a malária-bromélia endêmica. Flora Ilustrada de Santa Catarina. Herbário Barbosa Rodrigues. 1983. 856p.

ROGALSKI, J. M.; REIS, A. Conservação de reófitas: o caso da bromélia Dyckia brevifolia Baker, Rio Itajaí-Açu, SC. In. TRES, D. R.; REIS, A (Orgs.). Perspectivas sistêmicas para a conservação e restauração ambiental: do pontual ao contexto. Herbário Barbosa Rodrigues, Itajaí, p. 335 - 344. 2009.

VAN STEENIS, C.G.G.J. Rheophytes of the World: An account of the flood-resistant flowering plants and ferns and the theory of autonomous evolution. The Netherlands, Alphen aan den Rijn: Sijthoff & Noordholff, 1981. 407p.

WIESBAUER, M. B.; REIS, A. Conservação ex situ e reintrodução de espécies na natureza: o que aprendemos nas experiências com a reófita Dyckia distachya. In. TRES, D. R.; REIS, A (Orgs.). Perspectivas sistêmicas para a conservação e restauração ambiental: do pontual ao contexto. Herbário Barbosa Rodrigues, Itajaí, p. 355 – 366. 2009.


FONTE DE FINANCIAMENTO

Energética Barra Grande S/A.


COMO CITAR:

ALVES, J.A.A.; WIESBAUER, M.B.; ZIMMERMANN, T. G.; REIS, A.; APPIO, K.T.; GUEDES, D.M. Manutenção e monitoramento de reófitas relocadas nas Áreas de Aproveitamento Hidrelétrico (AHE) Barra Grande. In: SIMPÓSIO SUL BRASILEIRO DE GESTÃO E CONSERVAÇÃO AMBIENTAL; 4., 2010, Erechim. Anais... Erechim: URI. 2010.